Existem fatores genéticos, psicológicos, sociais e ambientais envolvidos na depressão.
A doença pode ser provocada por uma disfunção bioquímica do cérebro, principalmente com relação aos neurotransmissores (serotonina, noradrenalina e, em menor proporção, dopamina). Desse modo, algumas pessoas têm predisposição genética para entrar em crise diante de eventos estressores da vida: traumas na infância, estresse físico e psicológico, relações interpessoais, personalidade, modo de ver a vida, solidão, ansiedade…
Importa ressaltar que a genética e os estresses da vida não determinam a abertura de quadro de depressão. A associação não pode ser feita desse modo simplificado.
Os hábitos, o modo de enxergar o mundo, o cuidado com a saúde física impactam no desenvolvimento da depressão. Há também uma relação fundamental entre essa síndrome com as experiências de perda. Elas surgem com muita frequência após perdas significativas de pessoa muito querida, de emprego, moradia, status socioeconômico dentre outros.
A depressão pode ser um sintoma e não o transtorno.
Doenças como hipertireoidismo, lúpus, parkinson, AVCs, dentre outras alterações fisiológicas, podem causar sintomas depressivos. Devido a isso, é importante que seja feita uma avaliação médica para descartar essas possibilidades. Normalmente, psiquiatras e psicólogos recomendam um check up ao iniciar o acompanhamento.
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