Sim, há cura. Os sintomas podem entrar em completa remissão em alguns casos. No entanto, após superar o transtorno, se não houver comprometimento com a própria saúde, é possível passar por novos episódios da depressão.
O tratamento para depressão engloba psicoterapia e farmacoterapia, sendo essa combinação uma proposta terapêutica com ótimos resultados. Os medicamentos são receitados pelo médico psiquiatra, quem delimita o diagnóstico.
Quadros leves costumam responder bem ao tratamento psicoterápico. Em quadros mais graves, há a indicação do uso de antidepressivos para tirar a pessoa da crise.
Os antidepressivos levam, em média, de 2 a 4 semanas para começar a ter efeito. A medicação pode gerar efeitos colaterais desagradáveis no começo, por isso é necessário ter paciência e confiar no tratamento.
Uma atitude comum entre os pacientes é a de deixar de tomar antidepressivos, sem a indicação médica, quando começam a se sentir melhor. Isso é muito imprudente. A depressão retorna e pode piorar. Em geral, é necessário tomar a medicação por seis ou mais meses depois da melhora.
Ao contrário do que alguns temem, essas medicações não são como drogas, que deixam a pessoa eufórica e provocam vício. Os antidepressivos ajudam a regular a química cerebral e é aplicado conforme cada caso, de acordo com cada paciente. E não, necessariamente, serão tomados por toda a vida.
Na psicoterapia o trabalho é de conscientização de que existem alguns pensamentos, expectativas, atitudes, crenças e hábitos que contribuem para sintomas da depressão. A psicoterapia auxilia na reestruturação psicológica, além de aumentar sua compreensão sobre o processo de depressão e na resolução de conflitos, o que diminui o impacto do estresse. Minha prática clínica é sustentada pelas abordagens Logoterapia e Psicologia Tomista.
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